ABSENTEÍSMO E SAÚDE

A pesquisa "Retratos da Sociedade Brasileira: Saúde Pública", aponta que 35% dos trabalhadores perderam pelo menos um dia de trabalho no ano por motivos relacionados à saúde, ou seja, um trabalhador a cada três. Já 7% dos cerca de 2 mil entrevistados relataram ter perdido pelo menos um dia de trabalho nos últimos 12 meses devido a acidente de trabalho.
Esses dados apontam que a sociedade como um todo está perdendo! Os trabalhadores sofrem os impactos sociais, econômicos e na sua qualidade de vida. As empresas diminuem sua produtividade e competitividade, além de aumentarem custos de produção, com saúde e impostos como alíquota do FAP.
É preciso empenho de todas as partes envolvidas na PREVENÇÃO para efetiva redução das doenças e dos acidentes indo além da obrigação legal.
A cultura da prevenção em matéria de segurança e saúde deixa a desejar por questões de gestão, previsão, planejamento e empenho não só dos empresários, como também da representação dos trabalhadores e das instituições responsáveis pela formação pública e privada e, pela vigilância e fiscalização.

ALTO CUSTO!!

O custo dos acidentes e doenças do trabalho para o Brasil chega a R$ 71 bilhões por ano! O cálculo é do sociólogo José Pastore, professor de Relações do Trabalho da USP. Para as empresas, segundo ele, os custos segurados e não segurados somaram R$ 41 bilhões. Já os gastos da Previdência Social com o pagamento de benefícios acidentários e aposentadorias especiais somaram cerca de R$ 14 bilhões. Os acidentes e doenças do trabalho causaram também custos e danos aos trabalhadores e suas famílias estimados em R$ 16 bilhões. Mas Pastore explica que este custo se refere apenas ao setor formal do mercado de trabalho, sendo que o SUS atende um grande número de pessoas que se acidentam e adoecem no mercado informal, cujas despesas correm por conta do Ministério da Saúde.

Brasileiro TRABAAAAAAALHA!!!!

Uma pesquisa divulgada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, em 21 de março, mostra que, apesar do crescimento da economia, da redução do desemprego e do aumento da contratação de trabalhadores formais, o brasileiro trabalha cada vez mais e com maior intensidade. Foram entrevistados 3.796 pessoas em áreas urbanas das cinco regiões do país. Observou-se que 45,4% dos entrevistados não se desliga totalmente do trabalho após o término da jornada, 26% são obrigados a ficar de prontidão pelos superiores e 8% desenvolvem alguma atividade extra por meio de celular ou internet.

Significado da palavra WELLNESS!

Wellness é um termo em inglês, cuja a tradução para o português quer dizer bem estar! E esse bem estar envolve diversos "tipos" de saúde: a saúde física, a saúde emocional, a saúde ocupacional, a saúde espiritual, a saúde social e a saúde intelectual. Se todas estas estiverem bem equilibradas, a pessoa tem uma boa qualidade de vida! Como está sua saúde em cada destas linhas?!


Não deixe sua saúde de lado!

O interessante da vida é que gastamos saúde para ganhar dinheiro e mais cedo ou mais tarde iremos gastar o dinheiro que ganhamos para recuperar a saúde que gastamos!


Na teoria, tudo parece bem simples e fácil, mas na prática, os profissionais não têm tempo para se dedicar as atividades físicas como gostariam.

A prática de exercício físico é importante no cotidiano dos profissionais, pois aumenta a qualidade de vida e o fôlego, evita doenças e dá mais energia, com isso a pessoa tem mais energia para trabalhar, certo? 

Uma pesquisa realizada recentemente pelo especialista em Administração do Tempo e Produtividade, Christian Barbosa, revelou quais atividades as pessoas mais deixam de fazer. Entre as quatro primeiras está a atividade física.

O maior empecilho para a prática de exercícios físicos é que o profissional acaba enxergando a atividade como uma obrigação e não como hobby. É aquela sensação que dá quando pensamos em ir para a academia: Putz! Que saco ter que sair para malhar! Neste caso, o lazer virou obrigação, e assim mais cedo ou mais tarde a pessoa irá desistir.

Dicas

Para evitar que isso aconteça tenha “experiências de esporte”, ou seja, pensar em uns três ou quatro esportes/atividades com os quais haja uma identificação e agendar algumas aulas experimentais. Veja aquele que realmente lhe proporciona diversão e terá encontrado seu esporte. Quando cansar, repita o processo. O importante é não ficar parado!

Outra dica é utilizar os horários denominados como seguros. Se o seu trabalho  tem muitos imprevistos com hora somente para entrar, procure exercitar-se pela manhã, pois no fim do dia será uma desculpa atrás da outra. Não tem pique para treinar de manhã?! Estenda um pouquinho seu horário de almoço (30 minutinhos de caminhada antes de almoçar já está valendo). Mas, o ideal, para evitar as desculpas, é fazer o exercício físico em horários alternativos como bem à noite ou logo cedo, além de sábado e domingo. É! Final de semana também conta, afinal são dois dias "livres"!

Se o problema for o excesso de viagem a trabalho, utilize a academia do hotel em que tiver hospedado ou levar uma corda de pular na mala e fazer uns 20 minutos do seu exercício. Quando a gente realmente gosta de algo, tempo não é desculpa.

Por fim, não se esqueça, a prática de exercícios físicos deve ser bem leve no começo. Não adianta achar que logo de início você será um campeão de qualquer coisa. Se pegar muito forte no começo, você pode se desestimular. Comece devagar e vá aumentando o ritmo à medida que obtiver resultados. Outra coisa que funciona é estabelecer um objetivo para os primeiros seis meses de sua atividade física, como perder tantos quilos ou correr determinada distância.