Saiba um pouco mais sobre a Hérnia de Disco


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As dores nas costas, também denominadas lombalgias, acometem 80 a 90% da população em alguma fase de sua vida. 
    
Em geral, a lombalgia é provocada pela degeneração discal ou pela hérnia de disco motivadas por esforços em flexão ou movimentos de impacto e más atitudes posturais e alterações degenerativas e estruturais desestabilizando a coluna.
     
Ela é considerada a segunda causa de incapacidade de trabalho na vida adulta. É uma doença importante deste início do terceiro milênio. 
 
A lombalgia é uma doença importante em adultos com menos de 45 anos e é potencialmente a mais debilitante, coincidindo exatamente com a fase de máxima produtividade do indivíduo. Felizmente, cerca de 90% delas se resolvem em 2 à 4 semanas através de repouso, medicamentos e fisioterapia. Porém, os restantes 10% ou são operados ou se tornam portadores de lombalgia crônica.
 
Entre as vértebras cervicais, torácicas e lombares, existem estruturas arredondadas e resistentes, que têm como função evitar o atrito entre as vértebras, além de absorver o peso e amortecer impactos sobre a coluna. São os discos intervertebrais, formados externamente por um anel de tecido fibroso e internamente por um núcleo pulposo, de consistência mole e úmida, bastante semelhante a um gel. 

A patologia conhecida como hérnia de disco ocorre quando a substância gelatinosa que forma o núcleo pulposo rompe o tecido do anel fibroso e extravasa. É acarretada, assim, uma deformidade anatômica e funcional nessas estruturas que medeiam as vértebras. 

O diagnóstico de hérnia de disco é muito característico: dor lombar após ou não de esforço, que não melhora de forma comum; irradiação para as pernas ou não, que piora aos esforços e em especial em atitude de flexão, dificuldade à marcha, alteração de sensibilidade para as pernas e de sua capacidade ou potência muscular, instabilidade da coluna, travamento, atitude antálgica, lateral ou inflexão, sendo que as instabilidades da coluna vertebral com ou sem sinais radiológicos ou de ressonância magnética positivo possam dar dor nas costas com características semelhantes.
 
Deve-se procurar um médico para o diagnóstico e especialmente para afastar as outras patologias da região que simulem a hérnia de disco como: tumores e suas metástases, problemas vasculares, aneurismas, reumatismos, artroses, urológicas (pedra nos rins), osteoporose, e outras mais. 
 
A coluna lombar e a cervical são os lugares com maior incidência dessa patologia; isso se deve, em grande parte, por se tratarem de regiões de maior amplitude de movimentos. A hérnia de disco, algumas vezes, pode não provocar dores. Noutras situações, entretanto, pode implicar dores leves, moderadas e até mesmo tão fortes a ponto de serem incapacitantes. 
 
O tratamento para os pacientes acometidos por hérnia de disco pode ser efetuado mediante a administração de medicamentos, o emprego da Fisioterapia e, em alguns casos, a realização de cirurgias. O Fisioterapeuta, por exemplo, pode valer-se de técnicas como a acupuntura, a eletroterapia, a crioterapia, o calor local, a massoterapia, a hidroterapia, o alongamento muscular, as trações e, também, de procedimentos como a reeducação postural global (RPG), a osteopatia, a quiropraxia e o método pilates. 
 
A prevenção da ocorrência de hérnia de disco pode ser realizada por meio de alongamentos específicos, de exercícios para a coluna, da evitação de impactos na coluna, da manutenção do peso adequado e da aquisição de bons hábitos posturais no dia-a-dia.